
Sob a égide do elemento –
Ar, minha leveza, o movimento
A adaptação a quase tudo:
Aceites, acordos e concessões.
A calma, a espera,
As conciliações.
Mas há vontade, ascendente,
Que ora toma o poder e impera.
Do seu trono diz não a tudo que é morno
E ordena a ebulição.
Não.
Ao que é pequeno
Ao pouco
Ao parco
Ao escasso
Ao que se reduz e limita
Me obriga a gotejar
Aquilo que em mim é mar.
Que chamem de instinto ou impulso!
Mas eu o sinto em essência:
Tenho por natureza
Coisa exagerada e maior
Que desparafusa ponteiros
Estilhaça calendários
Acha o muito bem pouco.
E o pouco-bom
Que abre sorrisos demais
Também abre a fome de mais.
Não me nutre
Não me acalma
Não me sacia.
O desejo é raso
Do que me é raro.
Eu quero o excesso.
Ar, minha leveza, o movimento
A adaptação a quase tudo:
Aceites, acordos e concessões.
A calma, a espera,
As conciliações.
Mas há vontade, ascendente,
Que ora toma o poder e impera.
Do seu trono diz não a tudo que é morno
E ordena a ebulição.
Não.
Ao que é pequeno
Ao pouco
Ao parco
Ao escasso
Ao que se reduz e limita
Me obriga a gotejar
Aquilo que em mim é mar.
Que chamem de instinto ou impulso!
Mas eu o sinto em essência:
Tenho por natureza
Coisa exagerada e maior
Que desparafusa ponteiros
Estilhaça calendários
Acha o muito bem pouco.
E o pouco-bom
Que abre sorrisos demais
Também abre a fome de mais.
Não me nutre
Não me acalma
Não me sacia.
O desejo é raso
Do que me é raro.
Eu quero o excesso.
Imagem capturada do blog www.vouandandoporai.worpress.com