
A palavra mais exata
Um quase-cálculo.
Aquela, feito lei
Até então driblada.
Chave das portas
A resposta das perguntas
Deliberadamente silenciada.
Dedo infalível a apontar o norte.
Daí em diante não será mais verso
Muito menos poema.
Será inevitável:
Receita, conduta,
Será a estrada.
Saltará do papel e ganhará voz.
Único refrão, sem melodia
Claro, curto e definitivo.
Mas que restará o sonho
De texto leve e intocável
De tempo intangível
E que jamais caberá
Na imensidão do esquecimento.
Imagem capturada em www.spaces.live.com
3 comentários:
Moni,
No caso, não há o risco de "bula", porque a palavra certa "entorta" um pouco à direita, um pouco à esquerda...
Seu texto não segue manual.
Beijos,
Marcelo.
Um medo que é busca
de um verso
que não será nosso:
"saltará do papel e ganhará voz".
Gostei muito, Moni!
Um beijo.
fazia tempo q n passava por aqui, quero estar + presente de agora em diante, afinal é sempre bom beber em boa fonte.
é isso aí.
[ ]´s
em tempo, agora estou de casa nova ok?
Postar um comentário