Aqui:
Bem do lado do leito
Talvez pra forçar rima boba com peito
Mora o côncavo que deixaste
Um quase-retrato do corpo teu
Feito temporal e abismo
Não que nele me empurraste
Mas que vez por outra me deixo cair
Sim, eu cismo!
E até pra melhor te sentir
Lembro-me que sou côncava também
Pelo peso das horas que iam além
E que éramos um, resistindo em partir.
Mas ontem sonhei
Em rara noite de calmaria
Que ao acordar, feito canção
Havia tua resposta ao meu bom-dia
E aquela antiga aflição
A tomar conta de mim:
Entre o real e a ilusão
Abraço inteira a noite sem fim.
19 comentários:
Me gustó, es como dibujas con tus letras.
Un abrazo
Saludos fraternos
Que disfrutes del fin de semana...
Ah, Moni! Que coisa! Mania sua essa de me deixar sem saber o que dizer! rs
'Abraço inteira a noite sem fim.'
Lindo! Acho melhor ficar em silêncio e apenas sentir o que foi escrito.
Beijo!
Lindo! Passional !
Bolero.....
bjs!
Opa! Que ótimo texto...muito bom...gostei do que encontrei por aqui!!
[]s
"Aqui:
Bem do lado do leito
Talvez pra forçar
rima boba com peito
Mora o côncavo que deixaste"
Ah, Moni!
É dessa rica simplicidade
que mais gosto!
Abrace inteira, sim,
noites e noites sem fim...
Que o real e a ilusão
sequer possuem um muro
entre si.
Um beijo, querida!
E quando venho deixar beijo de bom dia, me lambe inteira essa tua noite de calmaria.
Abraço inteira suas palavras sem fim.
Beijo.
Adolfo! Sempre bem-vinda e festejada a sua visita. Uma ótima semana!
Carol... Você é um doce! rs
Sintamos o texto inteiro que tem o silêncio a dizer...
Quase sempre tudo muito passional por qui, né, Neusa? rs
E você sempre encontrando música nisso tudo... Que bom!
Que bom que gostaste, Rafael...Volte muito!
Rê, querida! Adorei esse diálogo:
"Abrace inteira, sim,
noites e noites sem fim...
Que o real e a ilusão
sequer possuem um muro
entre si."
Nada mais verdadeiro. A linha entre o real e a ilusão se perde no piscar de nossos olhos!
Obrigada, querida!!!
Ô, Sylvia! Que bom que as palavras chegaram tão inteiras pra você!
Beijos e carinho a tod@s!
Moni,
Os vazios nos explicitam, tantas vezes.
Beijo.
Querida amiga.
Entre o real e o imaginário,
muitos dos nossos sonhos
morrem ou renascem
a partir dos sentimentos que crescem no
coração de quem amamos.
Uma semana de paz para ti.
"Entre o real e a ilusão
Abraço inteira a noite sem fim." Que dizer: perfeita!
Beijos, Moni!
Abraçar a noite que não termina é um final perfeito para todo o peso das horas.
Côncavo que deixaste: Que definição mais poética pro vazio...
Maravilha!
Obrigada pelas palavras carinhosas!
E pq será que a saudade bate sempre pior à noite? Ai,ai...
Belo poema! Muito identificável!
Lindo poema.
Bem interessante.
Valeu pelo comentário.
:)
A vida vem...às vezes côncava, e devemos estar convexos?!
Belas palavras
Demorei?!
rsr
bom dia!
Moni, perfeito!!! Adorei sua forma de se expressar. Bom dia!!!Bjs
por isso que a poesia nunca finda.
beijos minha querida!
Alguns são côncavos... outros convexos. Tudo em seu devido lugar (abraçados, quem sabe?)
Estou aqui a reler o poema pela quinta, sexta vez
: olhos marejados.
Achei lindo de viver e de dar saudade.
(mandei pro meu bonito, que tá longe... rs)
bjo, querida!
Talita.
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