
Fosse eu mais inteligente, teria feito uso de um anticoncepcional e não estaria aqui a parir palavras em forma de polígonos estranhos que tornam o parto mais doloroso e demorado.
Agora eu preciso é de antídoto. Algo que reverta o efeito, que não faça do dia de amanhã uma necessária e previsível ressaca. Será que aceitam devolução? Uma devolução assim, agendada, que eu possa ficar mais um pouco, mesmo que para isso eu tenha que perder o que já paguei.
É que as prestações – eu não sabia – vão ficando crescentes e é daqui a pouco que me torno um ser inadimplente. Falta pouco para esvaziar o bolso, o coração, o tempo, as possibilidades, as vontades. Em superávit restam-me apenas as idéias, a mente povoada delas, germinando descontroladas, feito pragas de lavoura, mas que não servem de nada. Não pagam, não explicam, não resolvem, não constroem. Ninguém compra, ninguém ouve, ninguém leva a sério, e o que é pior, quase ninguém entende.
Boot. Format. Sem backup, por favor. Quero começar tudo de novo.
Eu não sei o que o meu corpo abriga(...)
Imagem capturada do blog: www. tiagogebrim.blogspot.com
3 comentários:
Dona menina, essas últimas coisas escritas aqui... Eu bem que perguntei... Isso tem um nome. risos.
Tá tudo explicado. Ou eu tô louco? Desaprendi a interpretar, depois que fiquei longe de ti?
Sei não. Ou sei?
Tô longe, mas é só tu chamar que eu tô onde tu quiser.
Beijo. Du
Foi fuçando o teu orkut que eu achei esse endereço. Não podia encontrar caminho melhor.
Pode me dizer onde é que finda a tua beleza, mulher???
Beijo e carinho.
Nando.
Dinda linda, eu entendo;)
belíssimo, como sempre,
bjinhos*)
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