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sábado, 11 de abril de 2009

Se eu me conformo em fazer
Só o que legalmente posso,
O que permitidamente me é disponível,
Paro.
Não sou quase nada
E meu sangue congela.
É o calor do que decididamente quero
Que me dá movimento
Que me permite a dança,
Causa-me prazer,
Dá sentido à vida
E me garante a página seguinte.

Imagem capturada do blog: www.texere.blogspot.com

6 comentários:

D. disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Moni Saraiva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fred Matos disse...

E a página seguinte é fundamental.
Gostei do poema.
Beijos

Tati disse...

Fiquei imaginando se estava vendo também dentro de mim,eita cumplicidade...rsrs
Adorei!

nina rizzi disse...

é bom assim, navegar o próprio barco.

beijo :)

Ana Pérola Veloso disse...

a página seguinte pode ser perfumada?