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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Das noites nos dias


Aqui:
Bem do lado do leito
Talvez pra forçar rima boba com peito
Mora o côncavo que deixaste
Um quase-retrato do corpo teu
Feito temporal e abismo
Não que nele me empurraste
Mas que vez por outra me deixo cair
Sim, eu cismo!
E até pra melhor te sentir
Lembro-me que sou côncava também
Pelo peso das horas que iam além
E que éramos um, resistindo em partir.
Mas ontem sonhei
Em rara noite de calmaria
Que ao acordar, feito canção
Havia tua resposta ao meu bom-dia
E aquela antiga aflição
A tomar conta de mim:
Entre o real e a ilusão
Abraço inteira a noite sem fim.

Imagem capturada do blog www.arturguimaraes.wordpress.com

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Medida



Quanto?
Tanto!
Quase aquilo que ficou
Melhor parte do que restou
Inteira de querer
Noite de acontecer
Ruas de te achar
Vida de me perder.

Imagem googleada.