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terça-feira, 17 de março de 2009


Não prendo nenhuma palavra dentro do dicionário.
Seus significados têm asas
E prefiro assim, eu-ser metafórico,
O que compara onde não há parâmetro...
Se é pra explicar:
Simplesmente conoto.
E acato, eufêmica,
A tua dificuldade em entender
Um quatro travestido de dois-mais-dois.
Faço uso sim,
Até onde posso
Pra me fazer compreender
Daquilo que de imperfeito se faz sinônimo:
Uma falta pleonástica,
Um querer redundante
Que neologiza
Que parafraseia, se preciso.
Mesmo sob o risco do entendimento-antítese,
Oposto do que se desejou.
Recuso-me ao óbvio.
Objetivo demais
Pra quem não tem medo de altura...


Imagem capturada do site www.euniverso.com.br

3 comentários:

nina rizzi disse...

minha noite é dist-ansias...

Anônimo disse...

Solta o verbo!!!

Bj,Nando.

Bebel disse...

Naizinha,
Tô passada com a beleza desse poema.
Muito profundo, muito lindo, muito saraiviano.
Beijos