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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Medida



Quanto?
Tanto!
Quase aquilo que ficou
Melhor parte do que restou
Inteira de querer
Noite de acontecer
Ruas de te achar
Vida de me perder.

Imagem googleada.

17 comentários:

Lídia Borges disse...

Na medida certa. Perfeito!

Um beijo

Eduardo Matzembacher Frizzo disse...

"Inteira de querer", somente resta uma "noite de acontecer", onde a vida de se perder se dá por ruas nas quais aquilo que ficou pode ser entrevisto nos cheiros, nas cores, nas lembranças que a memória, sempre repleta de incongruências, ofusca em cada relato. Mas se a medida de oito versos corresponde a quadras ou ao dobro dos braços e pernas que nos fazem querer e pelas ruas buscar, plenos de pele e pêlos, é apenas isso que interessa, já que mais, já que além, seria pura geometria, incompletude refeita de incertezas (a)colhidas do passado/presente que os próprios versos cantam em sua permanência solitária na escuridão de cabelos distraídos por sobre travesseiros que nada sabem. Por isso o "Tanto!" é a redundância do tudo restrito a detalhes mínimos, os quais, de ponte em ponte também podem ser muralhas, como diz Hobbes. E apesar de um preferir o sete ao oito, somar nunca é diminuir aquilo que no vão do espaço-tempo se faz verbo para fumaçar arte. Um beijo, Eduardo Matzembacher Frizzo (do blog http://insufilme.blogspot.com/).

Renata de Aragão Lopes disse...

Quanto?

Pareceu-me
que sem medida...

"Ruas de te achar
Vida de me perder."

E quantas vezes
não é no outro
que nos encontramos?

Bem poderia ser:

"Vida de te perder
ruas de me achar."

Um beijo,
doce de lira

A.S. disse...

Moni...

A melhor parte ficou no calor e na cumplicidade da noite!


Beijos
AL

Gisa Carvalho disse...

"Tanto" é a medida mais precisa que existe. A gente sempre sabe quanto é.

Ana Pérola Veloso disse...

Nossa, MUITO, MUITO BOM!

Anônimo disse...

Cabe então escolher a balança da razão ou da emoção.

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...


AFECTUOSAMENTE:
A MONI


ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CABALLO, LA CONQUISTA DE AMERICA CRISOL Y EL DE CREPUSCULO.

José
ramón...

Tiago Moralles disse...

Se perder na vida é melhor do que uma vida perdida.
Desculpe pela ausência estou com alguns limites de conexão.
Microbeijo mocinha.

Anônimo disse...

lindo, Moni

adorei seu poema, confeço q me perdi :)

Beijos

Moni Saraiva disse...

Lídia! Que bom...

Eduardo, já disse isso, mas repito: teus comentários complementam. E a riqueza de detalhes remonta os tempos... Ah! E eu também prefiro o sete ao oito. Algebricamente, pelo menos... Obrigada, viu?

Rê, tua arrumação nos versos também os fazem extremamente possíveis! O encontro pode mesmo estar em qualquer lugar...

E haja calor, AL...

Gisa, você foi perfeita na dimensão do tanto. Fez poesia nisso! Amei!!!

Obrigada, Perolinha!

Dúvida cruel, né, Felipe???

Ramon, prazer tê-lo aqui! Bem-vindo!

Mocinho Tiago, corretíssimo!
Conexões ilimitadas pra você!!!

Geraldo, já ouviu dizer que "perder-se também é caminho". Dona Lispecto que disse. Eu creio.

Muitos beijos n'ocês!!!

Paulo Rogério disse...

"Ruas de te achar
Vida de me perder."
Tudo sucinto e imprescindível! Um gde. beijo!

Carol Freitas disse...

Gosto muito de coisas ditas em poucas palavras. E bem ditas!

Beijo!

Paula Souzza. disse...

ah, gosteeeeeeei

Renato Oliveira disse...

De algum modo, acredito que precisamos nos perder um pouco para nos encontrarmos. ;]

Um abraço.
www.cinefreud.blogspot.com

Marcelo Novaes disse...

Moni,


Um montão.




;)






Beijo.

NDORETTO disse...

____adorei isto!!!!! Uma graça!!_______beijos!