Há um poema que não quer sair
Reluta, recusa, se nega
Sabe o que é dor de parto
Sabe o que é dor de partir
E só aqui dentro sossega
Pois se sabe incapaz de ter que despedir.
Que seja palavra covarde
Que seja olhar que se esconde
O que se foi, eternidade
Só o silêncio responde.
O que hoje cala, é porque não quer falar
Fosse presente, eu daria
Fosse canção, a ti cantaria
Mas é pura imperfeição
E me dou o direito de poder praticar.
Como os olhos que aos sentimentos não traem,
Há palavras que da minha boca não saem.
Imagem: arquivo pessoal.
Imagem: arquivo pessoal.
24 comentários:
Eles nunca saem como queremos né? Bjs
Guarde-as
- até que escapem num suspiro!
Beijo, amiga!
Há dias em que tudo o que queremos é ficar em silêncio, mesmo que nos cobrem o que falar.
Me reconheço tanto nesse texto... Lindo demais, flor!
Abraço.
O que nos sobraria se não fôssemos capazes de - ao menos - respeitar nosso próprio silêncio? Que ele nos preencha enquanto nos mora.
E que o poema grite, quando for hora de gritar.
Lindo, Moni. Como sempre.
Beijo, flor!
Se as palavras que saem já são esse deslumbre...imagine as que não saem...
Bj Bon!
Barulho bom, preciso, quieto... teu silêncio grita baixinho,, a alma consegue escutar!! Amo o que tu escreve Moni !! Beijo.
elas são tuas. daí não quererem sair.
lindo!
beijo grande.
Moni,
Há palavras que engasgam e não saem nem cuspindo.
Que lindo!
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
O limite é tênue entre o parto e o partir. Belas palavras, Moni. Beijos.
Querida amiga Moni.
Hoje a minha visita é para agradecer.
Nestes dias que celebro a minha vida,
tenho certeza de que a mesma
não teria o brilho de hoje,
se não fossem os amigos e amigas
que a tornam valiosa
mesmo que distantes.
A ti gostaria de dizer obrigado:
Obrigado pelas visitas ao meu blog.
Obrigado pelas palavras semeadas.
Obrigado por sentir os meus textos
com os olhos do coração.
Sou eternamente grato a vida,
por mais estes presentes
que de modo gentil
deixas em minha vida,
fazendo de mim uma pessoa melhor,
e pleno de felicidade.
Lindos dias de vida para ti.
...pois é, às Vezes eu apareço. rsss...beijo pra você.
Que poema delicado.
É como um vinho maturado. Se esconde para revelar seu sabor.
Lindo Moni. Me identifico tanto! Há dores, em forma de palavras que se recusam. Sim, se recusam a sair e voar. Obrigada pelo carinho. Um bj
Perfeito!
Praticar imperfeição, que sutil! O tempo do rascunho importará na solidez da obra...
bj!
..."Como os olhos que aos sentimentos não traem, há palavras que da minha boca não saem."
Muito boa essa frase!rs
Estava relaxando um pouco dos estudos e lembrei do seu "cantinho público" e vim ver!
Como sempre, seus escritos são como um pedaço de torta de chocolate com o rótulo: para sorver devagar saboreando cada pedacinho.
Uma delícia de se ler!!
bjo
Lindo!!!!!!!! Poste no curta um fragmento desse!
beijão
nd
Moni, demorei a vir, mas sem dúvida precisava vir, nem que fosse só para retribuir a visita. Hoje só ao abri seu blog, notei que seria muito mais que uma retribuição por gentileza. Muito bonito seu blog!
Este poema deixou-me sem palavras ou com muito a dizer.
Admirável! Poético! Sublime!
O Ítalo havia me dito que você escrevia muito bem, não podia eu supor quanta habilidade havia nesse muito. Estou realmente encantada!
Acaba de conquistar uma leitora assídua! *-*
Com carinho,
Ana.
Ei,mulher, cadê você? Seu blog ta lindo,como sempre!
Neusa Doretto
Muitas vezes... nosso silêncio grita tão alto que não precisa de som...
Muito tocante este poema... muito sentido
Um beijo!!!
PERFEITO na sua "imperfeição", querida!
Sinto o mesmo, muitas e muitas vezes...
Obrigada por essa pertinente "tentativa de tradução".
Um bjo, enorme,
de quem "te" gosta muito!
Ótima semana,
Talita.
Tá. Se é pra ficar 'calada' por um tempo e depois sair isso aí: comece a adotar como critério de trabalho! Moni, que lindo!! =)
Beijoo!
Obrigada pelos comentários e o carinho de todos vocês...
Vocês me fazem um bem...
Beijos
Moni
Ai.. Difícil encontrar as palavras certas, as ações certas, a pessoa caerta, a coisa certa. Não precisamos falar, apenas sentir. Só o sentimento compreende, só ele conforta e alivia.
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