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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Nem só de "novo" vive o ano,
Nem só de "novo" se faz a vida...

Há o que é cíclico,
Reincidente,
Repetitivo
Dèja vu insistente...

Há o ontem de roupa nova
Tentando se disfarçar,
As lembranças que se escondem nos bolsos da mochila,
No fundo das gavetas
E permanecem bagagem,
Utilidade inútil, da qual não se dispõe.

Há sempre o mesmo erro que ainda se há de cometer,
Uma palavra no texto que se esqueceu de escrever,
Há sempre uma velha piada que ainda faz rir,
Surge sempre um velho cheiro,
Bem debaixo do nariz
O espelho-mágico,
Porta-dimensional chamada ábum de retratos.

Poemas,
Centenas de dilemas
Os mesmos a decidir...

E que venha o velho ano novo,
Com os seus mesmos trezentos e tantos dias
Pois que mude o seu guarda-roupa
E faça mais coloridos os dias...


...A quem passa por aqui, um 2008 delicioso... de novo!

Um comentário:

Pablo Garcia disse...

gostei da parte em que vc diz que ainda se pode rir de uma velha piada, me senti tão incluido no seu 2008! bj!