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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Faltou entender...


Que amor tem vida
Alma e outros órgãos também.
Que se cultiva a ferida
Conjuga tanto o verbo doer
Fica fadado ao fracasso
Impossível olhar além.

Amor sente saudade
Chora ao ver o dia amanhecer
Reconhece na claridade
A hora de adormecer.

Amor, quando frágil, morre
Galho da flor que não vem
Futuro, pelos dedos escorre
Vira verso ou lembrança,
Amém.
Imagem capturada do blog: http://uketag795.blogspot.com/

16 comentários:

Moni Saraiva disse...

Tão bobo...rs

~*Rebeca*~ disse...

O amor tem tantos lados... e esse tá triste.

Ficou lindo, Moni.

Beijo grande.

Rebeca

-

Wilson Torres Nanini disse...

Não, não é bobo não! É cilada, como quase tudo o que mulher faz! rsrs. Amor se despetala para mostrar seu âmago. Depois, vira fóssil de flor dentro de livro espesso, uma carta com resto de cheiro...

Tiago Moralles disse...

Rezar 3 vezes por semana.

NDORETTO disse...

Gostei do rítmo,uma graça seu poema!

Bjs
Neusa

Filipe disse...

Encontro, com essas palavras suas aqui escritas, uma irmã de poesia... Seu estilo e suas temáticas são, pra mim, a própria essência do lirismo que eu tento alcançar!
Parabéns pelo seu texto!
Obrigado pelas palavras carinhosas lá no meu blog!
E pode ter certeza de que eu vou fazer meu livro chegar às suas mãos, moça!
=)

Beijocas!

Renata de Aragão Lopes disse...

Bobo, nada!
Simplesmente lindo, Moni:

"Amor (...)
Reconhece na claridade
A hora de adormecer."

Obrigada pelo carinho
lá no doce de lira.
Um abração, querida!

Moni Saraiva disse...

Bom mudar de lado logo, né, Rebeca?
Beijos...

***

Que visão sensível, Wilson. Lindos exemplos de memória, o fóssil de flor, a carta com cheiro... Adorei!
beijos...

***

Tiago! Muito grata pela indicação profilática! rs

***

Neusa, bem-vinda! Se você encontrou ritmo, já tá bom demais!
Venha sempre!

Moni Saraiva disse...

Filipe, irmandade em poesia é laço estreito, comunhão, compreensão de sentimentos... Coisa boa, né? Não vejo mesmo a hora de sentir o cheiro do livro novo, das páginas de sua poesia!
Beijos!

***

Rê! Você é o próprio doce!
Beijos!

Fred Matos disse...

Gostei, muito.
Ótimo fim de semana.
Beijos

há palavra disse...

"Amor, quando frágil, morre
Galho da flor que não vem"

.

e a flor
quando vem
é frágil também

.

cuidados bobos, pra florir a gente quer e precisa!

abraços, bons caminhos no bem e dos bons!

Paulo Rogério disse...

Com efeito, amar é um verbo que não se conjuga sozinho,,,

Paulo Rogério disse...

Beijos. Bom horário de verão!

O Profeta disse...

Corre assombração
Vai para outro mundo numa toada de vento
Afasta de mim este cálice
Deixa-me aprisionar a morte na vida por um momento

Deixa-me sentir com a alegria dos sentidos
Deixa-me acreditar no voo do por-do-sol
Deixa-me beijar as águas de um lago feliz
Deixa-me navegar sem rumo, perder o control


Bom domingo


Mágico beijo

Moni Saraiva disse...

Que bom que gostou, Fred! Ótima semana pra você!

***

Raul, é exatamente isso. Quem não quer? Quem não precisa?
Bons caminhos pra nós...abraços!

***

Amor, pra que seja singular, tem que ser plural, né Paulo? Por aqui não tem horário de verão...ainda bem...rs
Beijão!

***

Profeta, comentário com poesia é tudo de bom! "Deixa-me sentir com a alegria dos sentidos"...Lindo isso! Ótima semana pra você!

Marcelo Novaes disse...

Melancólica oração de despedida.

A ternura recobre o espernear.




Assim seja.






Beijos,








Marcelo.