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segunda-feira, 23 de novembro de 2009


"(...) Esparramados no mundo
Molhamos o mundo com delícias
As nossas peles retintas de notícias(...) (C.Buarque)"

Antes de dormir o pedido:
Pro dia nascer em aquarela.
Mas foi a flor amarela
A primeira imagem a me aguçar o sentido.
Cor que clareou o meu quarto
Aqui, esse canto esquecido
Que guarda meu choro escondido
Que faz profundo o canto do olho.
Ora finjo, ora sou
Às vezes digo que não estou
Finco o pé ou parto
Faço pedaços do que me é inteiro.
Foi a flor amarela que me fez lembrar
Que eu posso até nos enganar
Desfazer, inverter os ponteiros,
Mas independente daquilo que já se esqueceu
Ainda é a lembrança do teu sorriso
A chave do meu.

Imagem: arquivo pessoal

"Que papel faz um sorriso entre o aqui e o paraíso?" (Alice Ruiz)

19 comentários:

Tiago Moralles disse...

Sorrisos recíprocos.

aapayés disse...

Que poema maravilloso.. me gustó y mucho.


Excelente

Un abrazo
Con mis
Saludos fraternos

Que tengas una muy buena semana..

Pd:Estaba ausente por cuestiones de salud..
pero ya de regreso por aquí..

Talita Prates disse...

ó,
eu chorei.
pois é.

Moni, lindo...

...

enfim.

bjo.

Marcelo Novaes disse...

Moni,


Na memória [ou na
mão] a chave da flor
desabrochada.






Beijos,







Marcelo.

Paulo Rogério disse...

As flores encerram bem mais que perfume. Têm a chave das melhores lembranças e expectativas... Mais um lindo poema com que nos brinda! Beijos!

A Torre Mágica | Pedro Antônio de Oliveira disse...

Ei!

Obrigado por seguir meu blog!

Muito obrigado por sua visita! Lindos os seus textos! Parabéns!

Abração!

Pedro Antônio
www.atorremagica.blogspot.com

Moni Saraiva disse...

É, Tiago, até "(...)quando nada mais restar do teu sonho encantador, sorri(...)".


Adolfo, obrigada pela visita, leitura e carinho sempre. Na torcida aqui pra que esteja muito bem de saúde!


Talita... Eu também. Dá aqui um abraço...


Marcelo... Na memória. Até o fim...
Beijos!


Paulo, tens toda a razão. Flores colorem a vida, guardam histórias, eternizam momentos... Que bom que gostaste! Beijos!


Profeta! Que lindo poema que dialoga tão bem com o nosso aqui... Obrigada!


Pedro! Que bom que vieste! Sinta-se em casa. Adorei conhecer sua Torre Mágica! Volte!

Sidnei Olivio disse...

Belíssimo poema. Um romantismo sem qualquer exagero. Gosto demais de versos assim e de visitar seu blog. Beijos.

Flor de sal disse...

Agradecendo a tua visita e desejando um girassol para todos os seus dias!

Bjs

Priscila Lopes disse...

Isso é música!!!

Marcia Carneiro disse...

"Mas independente daquilo que já se esqueceu, ainda é a lembrança do teu sorriso,chave do meu...." Que pontaria certeira essa...leve e honestamente, apontou com precisão... Bah Moni...que coisa mais linda !!!!!!!!

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Penso que a grande beleza de um poema é durante a sua leitura, sentí-lo como nosso.
Poemas assim se justificam, e ficam para sempre no livro digital do coração.

Muito bonito o teu espaço.

Voltarei outras vezes.

Anônimo disse...

Viajando de blog em blog acabei encontrando esse seu "cantinho" e confeço que "cantinho" bom :)
Não perco mais esse caminho. São belos os poemas.
Realmente a sensação que eu senti, quando terminei de ler esse poema, foi de o sorriso se abrir, parabéns!

Um abraço,
Geraldo.

Anônimo disse...

As pequenas coisas, são as que fincam o pé na memória, e tardam a partir. Diferente dos girassóis, que sabem que, toda a tarde, terão de baixar as cabeças e chorar o orvalho da noite ao lembrar do calor do Sol.

Renata de Aragão Lopes disse...

Adoro gérbera
- sobretudo a amarela,
por lembrar
o girassol...

E sua poesia
é um encanto, Moni!

"Antes de dormir o pedido:
Pro dia nascer em aquarela.
Mas foi a flor amarela
A primeira imagem
a me aguçar o sentido."

Muito bonito!
Beijo,
doce de lira

Moni Saraiva disse...

Sidnei! Que bom que gostou. Que bom que gosta de vir aqui... Volte muito!


Obrigada por vir, Renata! E flores para os seus dias também!!!


Priscila, sua afirmação coloca a melodia necessária... Que bom!


Ô, Márcia... Coisa boa você ter gostado assim... Será que acertei o alvo no escuro???


Aluísio, que maravilha a sua visita! Fico feliz demais por você sentir o poema assim... Volte, viu?


Que viagem boa a que te trouxe aqui, Geraldo! E se um sorriso se abriu ao final, então... que honra! Não esqueça mesmo o caminho e volte!


Felipe, você simplesmente sintetizou tudo. Pequenas coisas e suas gigantescas importâncias gravadas no "pra sempre"...


Rê, querida... As Gérberas são as minhas preferidas. As amarelas, então... são parte da minha história.
Que bom que gostou!

Beijos pra todos vocês!

Fred Matos disse...

Delícia, Moni.
Beijos

ítalo puccini disse...

o verso da alice ruiz fechou bem com os teus.

pro dia nascer feliz
e o mundo inteiro acordar
e a gente dormir

me lembrou isto =D

abraço.

Moni Saraiva disse...

Que bom, Fred!


Italo, Cazuza vem bem a calhar... Sempre!


Silvana... Benditos problemas de conexão, né? rsrs
Mas já fui lá conferir a história da "Casa da Mãe Joana".

Beijos pra vcs...